quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Aulas presenciais X aulas online

O que hoje apresenta-se como debate é, na verdade uma forma de " contornar" e/ou "empurrar com a barriga, algo que os educadores ja sabiam a tempos. Não há dicotomia, as aulas precisam ser mistas, porém, contudo, no momento, esse presencial não pode ser de forma convencional. E aí você pode estar perguntamdo: quala solução ao impasse? Ha algo de novo para p modelo educação?... Do meu ponto de vista NÃO. Mas há um modelo que pode ser adaptado às necessidades atuais: o atendimento presencial aos. alunos com necessidades especiais. Quantos dos Pais de alunos "especiais" têm conhecimento que há esse recurso na educação publica? se você leu até aqui, comente sobre essa sugestão. sou Mônica Aguiar. Uma educadora tentando acreditar que há saída.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O que é educação???

Onde ela acontece???




Aprende-se a todo instante.
Educa-se e se é educado a todo momento.
O que falta às classes populares, é de fato, saber sistematizar seus conhecimentos para que os "intelectuais" reconheça-os, pois esses são os saberes socialmente úteis.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

uma leitura .... leitura da leitura?!

Dimensão estética



CONFISSÕES DE UMA VIÚVA MOÇA
Machado de Assis


Um livro que retrata muitos dos hábitos, costumes e conceitos de um Brasil colonial .
O mais incrível é que ainda hoje perduram alguns dos conceitos morais descritos pelo personagem narrador, conceitos esses que impedem muitas mulheres, e por que não dizer, muitos homens também, de serem felizes, de viverem, não conforme regras impostas por uma sociedade hipócrita como a nossa, e sim por “normas” ou acordos dialogados a dois em função da felicidade, com uma única diretriz imutável... QUE SEJA ETERNO,... E INTENSO... ENQUANTO DURE, todo e qualquer relacionamento.


“Confissões de uma viúva moça”, é um romance escrito em primeira pessoa onde o narrador personagem, Eugênia, escreve a uma amiga confessando-lhe um segredo que a tortura... Um “pecado”... Uma angústia...


Leiam, pode ser interessante descobrir que entre as “coisas” que a (o) impedem de ser feliz são os pré-conceitos criados para nos condicionar...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Tudo sobre minha mãe


Nome original: Todo sobre mi madre
Origem: Espanha
Ano: 1999
Direção e roteiro: Pedro Almodóvar
Elenco: Cecilia Roth, Marisa Paredes, Candela Pena, Antonia San Juan, Penélope
Cruz, Rosa María Sarda, Fernando Fernán Gómez, Toni Cantó e Eloy Azorín.




Um filme que pode ser utilizado como elemento fomentador dos mais variados debates, pois aborda temas complexos e atuais como homossexualismo, estética dos corpos, doenças como AIDS, preconceitos sexuais, papeis sociais entre outros.
O filme traz a história de Manoela,uma mulher que esconde do filho a identidade do pai e quando resolve contar-lhe toda a verdade ele morre.
Manoela é uma argentina que mora em Madrid e trabalha como coordenadora do centro de transplantes, fazendo a ligação entre os possíveis doadores e o Centro Nacional de Transplantes, mas uma fatalidade deixa-a do outro lado da situação, como mãe da vítima. Seu filho, Esteban, morre atropelado no dia do seu aniversário quando vai atrás de Huma Rojo, atriz que interpreta o personagem principal da peça “ Um bonde chamado desejo” para pedir-lhe um autógrafo. Manoela fica muito abalada e resolve deixar Madrid e voltar à Barcelona em busca do pai de Esteban, que também se chamava Esteban, antes de passar a chamar-se Lola, um travesti que quando estava em processo de desintoxicação, engravida a Irmã Rosa e também a contamina com o HIV. Através de Agrado, um travesti amigo de Lola, Manoela conhece Rosa e acaba cuidando dela e quando esta morre, cuida também do seu filho.
Como vemos, três personagens neste filme são contaminados pelo vírus HIV, um homossexual e usuário de drogas, um mulher heterossexual e um bebê. É assim que Almodóvar dialoga com o espectador sobre o perfil estigmatizado do portador do vírus HIV que comumente é figurado nos filmes do mesmo período em que “Tudo sobre minha mãe” foi lançado, 1999.
Os personagens de Almodóvar, longe de serem retratados como vítimas ou algozes, são colocados em sua forma humana, como seres que ao se depararem com uma situação limite re-aprender a viver, reestruturam sua vida. A cena onde Lola conta que voltou a sua aldeia descreve a busca pela reconstrução da identidade que os doentes enfrentam.
Muitos são os temas que podem ser discutidos através dos personagens de “Tudo sobre minha mãe”. Lola e Agrado trazem consigo temas como sexualidade, modelo de mãe e pai, machismo, mutações do corpo, identidade, autenticidade e muitos outros interligados a esses. A cena em que Agrado sobe ao palco para explicar à platéia que as atrizes não puderam comparecer ao espetáculo e se propõe a entreter a platéia contando sua vida é um dos trechos do filme rico para o debate sobre corpos e autenticidade. Sua fala final quando ela diz “Não devemos economizar, pois se é mais autêntica quanto mais se parece com o que sonhou para si mesma” carrega consigo um amplo leque de temas a serem discutidos.
Outro tema possível é a noção de transgressão da lei e marginalidade. A mãe de Rosa condena a filha por trazer para sua casa uma possível prostituta, mas ela própria falsifica quadros.
Como foi colocado anteriormente esse é um filme muito rico para fomentar os mais diversos debates e com certeza cada espectador encontrará um tema diferente a ser discutido a partir do filme.